Com a presença de governadores e prefeitos, presidente Lula participa de instalação do Conselho da Federação, que tem Daniel Sucupira como diretor da Associação Brasileira de Prefeitos (ABP).

Em cerimônia realizada em (25/10) no Palácio do Planalto, foi oficialmente instalado o Conselho da Federação, colegiado que vai reunir representantes dos três níveis de governo para tratar das principais questões do País.

Formado por 18 representantes, o Conselho tem composição paritária, ou seja, mesma quantidade de membros dos governos federal, estadual e municipal, além de ser presidido pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

O colegiado vai facilitar estudo e implementação de políticas públicas com a participação paritária de estados, municípios e Governo Federal

Também fazem parte do colegiado o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Alexandre Padilha, o ministro da Casa Civil, Rui Costa e dois ministros convidados, que serão definidos a partir dos temas que serão tratados nas reuniões.

Já os seis governadores são indicados pelo Fórum de Governadores, Consórcio Nordeste, Consórcio Brasil Central, Consórcio Amazônia Legal e mais dois designados pelo Consórcio Sul-Sudeste (uma para a região sul e outro para a região sudeste). Representando os municípios, três entidades municipalistas terão assento no colegiado: Frente Nacional dos Prefeitos, Confederação Nacional de Municípios e Associação Brasileira de Municípios, cada uma com duas indicações.

Daniel Sucupira ressaltou a importância do Conselho para os municípios mineiros. “Trata-se do fortalecimento das ações municipais e do diálogo federativo; um pacto de reconstrução para Minas e o Brasil.

Durante a cerimônia de criação do órgão, o presidente Lula fez questão de ressaltar que os problemas dos estados e municípios precisam ser tratados como temas de relevância nacional.

“Seria muito fácil, quando acontece um problema numa cidade, eu falar que o problema é da cidade. Não, não é um problema só da cidade, é um problema nosso, é um problema do Brasil, e cabe ao presidente da República, e ao governo federal, estar inteirado disso para saber no que ele pode fazer para compartilhar uma solução para esse problema”, disse. “É assim que esse país precisa ser gerido, assim que precisa ser administrado”, completou o presidente.